Sentado,
parado, distante.
Ora
perdido nos textos
Ponto,
vírgula, falta de espaço.
Ora
a deriva da brisa concisa que
[brota da testa e
desmancha na parede branca]
Sentado,
fixo, indubitavelmente distante
Pontas
dos dedos travadas
Garganta
tatuada pelo pó coado
[rasga, aquece o
peito, sobe a mente]
Relógio
tiquetaqueando...
Ah,
a eterna batalha!
“Psychologiche
par rapport Chronologique”
Sem
escudo, sem espada, sem drama...
Só
eu vejo, só eu sei! Aqui onde estou:
Sentado,
parado, vidrado.
Mundo
artificial, digital, inseguro, transponível.
Shhhhh...
um pouco de imaginação
Venha
musa, mulher máxima de juras de amor a inspiração.
Quiçá,
por agora, mais uma linha.
Espada
dantes içada, agora bainha.
Pensamentos
em forma de uma senóide transtornada
Estas
cristas e vales dos meus mares de morros,
Meu
terreno fértil que falta água...
Faz
jus ao cenário inquieto de um tumor
Silêncio...
Paciência...
Duas
pedras se batem com força. Estalo!
Faísca
forte que estronda a explosão.
Shhhhh...
um pouco de imaginação
Venha
musa, mulher máxima de juras de amor a inspiração.
(Lucas
Guimarães Amâncio)
Nenhum comentário:
Postar um comentário