segunda-feira, 10 de dezembro de 2012



Na espreita camuflada de suas provisões
No paralelo de suas sinas e sinais...
Interestelares pensamentos passam por sua indiferença
E sua audácia já um tanto mitologia!
És Atena ou antenas de filosófica sabedoria
Como se noturno fossem os dias...
Em dimorfismo de gênero almeja alguns tons de cinzas
Uns proliferam outros protegem: congênitos
Antes de enfeitar seu ninho no chão
Observando a giratória curiosidade no seu pescoço
Que desperta, ou acorda para 270 possíveis caminhos...
Um ser solitário, que alimenta e despeja a presa
Nos círculos voadores antes do próximo pedestal
No ângulo reto do seu juízo, lá onde repousam em serviço...
 Dormem acordadas as Corujas!

(Iberê Martí)

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