Na espreita
camuflada de suas provisões
No paralelo de suas
sinas e sinais...
Interestelares pensamentos
passam por sua indiferença
E sua audácia já um
tanto mitologia!
És Atena ou antenas
de filosófica sabedoria
Como se noturno fossem
os dias...
Em dimorfismo de gênero
almeja alguns tons de cinzas
Uns proliferam
outros protegem: congênitos
Antes de enfeitar
seu ninho no chão
Observando a giratória
curiosidade no seu pescoço
Que desperta, ou
acorda para 270 possíveis caminhos...
Um ser solitário,
que alimenta e despeja a presa
Nos círculos voadores
antes do próximo pedestal
No ângulo reto do
seu juízo, lá onde repousam em serviço...
Dormem acordadas as Corujas!
(Iberê Martí)
Nenhum comentário:
Postar um comentário