terça-feira, 11 de setembro de 2012



Frágil e duro, forma e conteúdo oval
Simples e misterioso como o universo
Sublime e perverso como estes versos
Como o universo, gira a matéria astral

O homem tenta achar o ponto final
O homem gira pela gema, errante
Hora está perto, hora mais distante
Mas acaba chegando no mesmo local

O segredo está no centro, indefinível
Visível na cegueira dos homens cegos
Na inocência, na infância, do novo

Alguns decifraram, de forma incrível
Chegaram ao nível de matar seus egos
Eles descobriram o segredo do ovo

(Stéphano Diniz)

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