Eu
fui e fiz:
Mói
a cana
Rachei
a taquara
Chutei
o pau da barraca
Vou
me vestir de Peter Pan
A
Terra do Nunca me aguarda
Agora
camarada...
Chegou
o fim de semana
Tira
a gravata, e enche o caneco de cana
Lá
em casa meu povo espera
Todos
os companheiros e quem sabe a minha amada
Duas
cuecas e um par de meia
É
tudo que preciso, pra pegar a estrada
Até
sexta, me chamam de senhor
Deu
seis horas eu não atendo nem doutor
Agora
volto ao meu eu
Aquele
louco plebeu...
Que
não pensa em nada mais
Além
da companheirada
Quer
minha atenção?
Põe
uma cerveja na minha mão
Segunda-feira,
ai não tem jeito
Coloco
a gravata, com um aperto no peito
Posso
até ficar sério pra trabalhar:
Uma
coisa nunca vai mudar...
A
loucura marcada na alma
Nunca
sai de lá!!!
(Mário
Paulo A. Hennrichs)
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