quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Borboleta


E devagar
A gente aprende
enxerga no outro,
Os encantamentos
Mais ocultos...
(Fingiam extintos!?)


É de vagar
A gente esquece
As horas que passam
O sorriso amanhece,
com sabor de poesia.
Estrela me resplandece


E de vagar
A gente encontra
Um olhar de magia.
Cílios de devaneio
Sonho ou fantasia...
Viagem transcendental!


É devagar
A gente se (re)conhece,
no oceano profundo
O espelho apetece.
A calma indubitável,
Alma de borboleta!



(Iberê Martí) 

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