A
cor
dar
flor
de
teu
Sono
fundo
Meni-na
do “rock”
Nossa
gera
Ação
Pulsa
cala
Na
cozinha
Na
feira
Per
fuma
Oh,
flor sem che iro
Se
os deuses soube sem
Da
tua beleza
Triste
seria
A
estética.
Careta
Carente
Mas
o teu gosto
Eu
gosto é de gente
De
suor e de pele
De
calos e gira sol
De
gente humilde
De
simpli cidade
Ah,
quanta sal dade
De
olhos pujante
De
fala mansa
De
sorriso de canto
de
boca, de santo
Oh,
flor do sertão
Meu
manda caru
Ama-nhece
meu peito
Me
(pre)enche de manha
trans
borda luz,
irra
Dia, abelha rainha
E
enfrenta o sol
Resiste
e brota, (re)nasce
És
água de fonte,
divi-na
vida, mel
des
ponta colme ia
ara-nha,
me tece
tua
teia, engendra
(a)pronta
a flor,
que
sem cheiro
é
dor e és pinho
mas
tu também é caminho
teu
nome é Graxeira!
(Iberê Martí)
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