segunda-feira, 6 de abril de 2015

Uma sede

Uma sede que água não mata
Na hora de desfazer a bagagem
Saudade que bate da estrada
Depois que voltei de viagem
As vistas ficam cansadas
De ver tanta vista parada
No rosto, saudade do vento
Nas pernas, saudade do mundo
No peito, saudade de um tempo
Que meu espírito vagabundo
Pelo mundo, podia vagar
Rodar, rápido ou devagar
Sem parar, sem parar, sem parar
Existe a ressaca de bebida
Mas eu me embriaguei de vida
A ressaca é da viagem regressar


(Stéphano Diniz) 

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