Uma
construção de uma ponte que nunca acaba
Uma
escada que nunca chega no ultimo andar
Sou
duas pernas, mas só uma serve para andar
A
queda de um precipício que não chega ao chão
Eu
me sinto na entressafra da minha geração
Eu
sou a porta que só leva ao caminho errado
Se
fosse a margem de um rio, seria o outro lado
Onde
há morte eu sou vida, se há vida eu sou nada
Onde
há terra, sou água, se há casa eu sou estrada
Sou
um explorador, eu sou Cristóvão Colombo,
Que
logo depois de descobrir a América
De
chegar em terra, em suas caravelas
Voltou
ao seu navio, ergueu as velas
E
foi descobrir outro lugar
(Stéphano
Diniz)
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