Se
a alma pouco encanta
Nos
olhos de ninguém vejo,
Árvore,
utopia ou planta...
Lágrimas
com gosto de beijo
Moro
na Terra das Carambolas
Um
planeta muito distante
Muito
longe desta aldeola,
Marte
é vermelho, irradiante
Se
faço um corte perpendicular
Uma
estrela brilha no céu,
reflexo
único e cintilar
Um
ensejo cúmplice do léu
Mas
se a lâmina é paralela,
Rabisco
em forma de lua
Um
desenho livre de tutela
A
minha casa é a rua...
Habito
a mansão dos poetas
Poeira
do cosmos, sou quimera
Se
lhe engano pseudo profeta,
Almejo
e sonho com a Primavera
(Iberê
Martí)
Nenhum comentário:
Postar um comentário