Nunca
se calam, Aqueles
Mesmo
de frente pra bala
Que
corta o corpo e a fala
Na
tumba da mentira...
Nunca
se calam, Eles
Mesmo de olhos pra morte
Choram
as mães e filhos, má Sorte
Nas
mãos sujas do opressor...
Nunca
se calam, Elas
E
no esperma se lavam
Os
machos que ansiavam,
O
ventre de outra adentrar
Nunca
se cala, o Povo
Lei,
a Justiça da mordaça
Na
cortina de fumaça,
As
línguas eternas do fuxico!
(Iberê
Martí)
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