As vezes um amigo se
corta,
E corta a gente por
dentro
Coração pula e contrai,
Disritmia elegante.
O mudo fala
O cético cai
O sábio se torna
ignorante
A face reflete,
A dor refresca
A força esvai.
A mente como flagelo
enlouquece.
És inoperante,
impotente...
O vazio se toma com gosto
de absurdo, o abandono.
Mas a vida não para...
leve [e livre] prossegue!
(Iberê Martí)
Nenhum comentário:
Postar um comentário