domingo, 9 de novembro de 2014

Sentimento alheio


 
As vezes um amigo se corta,
E corta a gente por dentro
Coração pula e contrai,
Disritmia elegante.
O mudo fala
O cético cai
O sábio se torna ignorante
A face reflete,
A dor refresca
A força esvai.
A mente como flagelo enlouquece.
És inoperante, impotente...
O vazio se toma com gosto de absurdo, o abandono.
 
Mas a vida não para... leve [e livre] prossegue!
 
(Iberê Martí)


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