domingo, 19 de outubro de 2014

Eu sem mim


 

Eu não tenho pressa,

se a praça é nossa

Se a mente é rock,

e o coração é bossa

 

Eu não tenho angustia

Se a vida é séria

Se a sociedade é festa,

Na mesa da miséria

 

Eu não tenho palavras,

para nota sem escala

Se seu sorriso expande,

quando você cala

 

Eu não tenho culpa

Por andar perdido

Por caminhar sem rumo,

Toda escolha é sem sentido

 

Eu não tenho medo,

Se trilho o largado

Mas não tem desculpas

Vivo abandonado

 
 

E assisto o circo, e também bato palmas

Pros poetas ridicularizados...

Para os filósofos esquecidos...

E o Consumismo dos alienados!!!
 
(Iberê Martí)

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