A
alma de poeta é uma janela inquieta
Uma
porta [entre] aberta
É
um muro de jardim, ou um som de bandolim
Um
poeta não prescreve. Descontrói e joga fora
Não
tem receita seu abrigo
Tampouco
mapa sua estrada
É
um peregrino, com olhar de infância
É
carinho de criança, indefinido por essência
Amorfo
aos estereótipos do mundo
Ele
é cego de conceitos, e vazio de razão
Rio
de veia artéria, coração que transborda e invade
Um
poeta é saudade, e antes de tudo alegria
A
alma do poeta é dos pobres, é água polindo pedra!
(Iberê Martí)
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