Ao olhar do desespero
Sob os olhos de Zaratustra
Profeta parido pro mundo,
Feito fel, de amor e Arte
Amargo teu observar,
Livre ave de rapina
E se contenta em olhar,
As sutilizes da fera
Animal que nos domina,
Instintos traiçoeiros
Gota d’água é Esperança,
Colírio dos amaldiçoados
Vê o mundo desnudo,
Correndo sem um destino
Oprimidos opressores,
oprimindo
A correnteza nos leva
Pra algum lugar distante
Estandarte de Saudade
O passaporte, uma Nova Era
E observa a Águia, solitária
O coletivo nos devora
Divisa que nos confunde
Aos que sonham primavera,
Protegendo seus latifúndios
A Águia observa os Artistas
Admira os poetas, os
andarilhos
Que vivem livres de escolhas,
E não prometem um caminho!
(Iberê Martí)
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