Eu
gosto é da coisa largada
Da
arte, do improviso, da vida
Da
amorfa gasosa e fragmentada
Eu
gosto é do calor das pessoas
Da
meretriz, da amante, da louca
Da
feia, banguela e mal falada
Eu
gosto é da madrugada
Da
noite sem norte, sem rumo
Do
sonho e do exagero da amada
Eu
gosto é da Conversa Afinada
Do
sono sonoro do violão
E
da incerteza da estrada
Lá
onde o sol nasce e se põe
Como
as ideias que residem
No
caminho eterno, Alvorada!
(Iberê
Martí)
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