Eu sou assim, desse jeito
Um Sujeito sem graça e
Sem jeito.
Eu não quero morrer
E não espero matar
Não me pressas prometer
Nem me convencer a ficar.
Eu não sou de vencer,
Tão pouco dou asas,
Ao azar.
Eu sou assim, sem segredo
Às vezes fico azedo,
Às vezes fico azedo,
E me enveredo com o Medo.
Fazer o que, se sou assim?
Carrego na ponta do pé,
O meu coração...
Faço gol de bico ou tropeço
[caio, de cara, levanto]
Vou assim da minha maneira
Sem média, levanto poeira
E assopro no vento o encanto
Eu sou assim, sem fim nem
começo
Ao avesso, me despeço em
reticências
E me arremesso pra
continuar!
(Iberê Martí)
Nenhum comentário:
Postar um comentário