Quando
todas as respostas se tornam pleonasmo... Quando as perguntas se tornam fatigantes...
Quando o vazio é mais completo que o cheio... Quando o rio parece sem fim, sem
início, sem meio... Quando cada atitude parece repetição da mesma experiência... Quando as
probabilidades imersas e entregues ao descaso do acaso... Quando teu prazer se
fundir com os quereres de um déspota... Quando sentir o universo com
entendimento de dois gêneros... Quando se observa o mundo de fora; jamais de
dentro... Quando teu racional consome as ideias com um olhar de raízes...
Quando as sombras das árvores te apreendem mais atenção que suas formas... Quando
uma folha de alteridade cai sobre seus padrões sistêmicos... Quando as epidemias
analíticas que a moda... Quando teu navegante se cansar de remar... Quanto tudo
estiver próximo ao nada... (Lá donde o canto dos pássaros é mais importante que
ouro...). Então terá certeza de algo verdadeiro absoluto: oxigênio, mesmo que o
tempo fisiológico obsoleto, que é preciso Navegar!
(Iberê
Martí)
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