O
lançamento nem sempre é preciso.
É
preciso tem imagem de gente,
Transbordar
a palavra amor de carinho.
Se
não a gente vira pau seco,
Destes
déspotas que tudo crítica.
Como
é fácil criticar... se não está satisfeito
Pegue
suas chuteiras e vá pisar outras gramas.
As
regras do jogo nem sempre são óbvias,
Mas
são regras. Réguas iguais para todos?
Não
sou mais tão inocente.
Mas
o futebol me quer, eu quero o futebol
Justamente
por ser precisamente impreciso,
O
passe de letra, o gol de bico, o calcanhar,
E
sim, a Arte do improviso...
Improvisem,
improvisem bastante nesta copa.
O
brasil é bem mais que o país do futebol
Aqui
também é lugar de um povo esquecido, largado
Ao
descaso, ao abandono, e se falam em bolsa
As
famílias brilham olhos, foi tudo que a história
E
o estado lhe deu. Bolsas...
Aqui
também é o país dos que mandam longe do domínio,
E
o países de uma burguesia míope e atrasada...
O
país de uma classe média medíocre e ignorante.
E
um país cheio de países... e juízes, e legisladores
Burocratas,
catórialistas, diplomatas, magnatas, aristocratas...
E
um país sem professores...
Mas
eu digo ao senhores, eu quero jogar...
Quero
entrar em campo,
Não
como um medíocre que reproduz a exploração.
Quero
entrar em campo descalço...
(Igualzinho
quando jogava no chão de cascalho)
Quero
entrar em campo sem medo...
(sem
latifúndios e sem segredos)
Quero
entrar em campo pra perder...
(pra
nunca alimentar meu ego de vencedor)
Quero
apenas e somente entrar em campo...
Pois
desde que, meu joelho me deixou
O
travesseiro me acompanha em cada sonho...
Cada
pesadelo.... e neles sempre presentes,
O
estimulo do desespero...
Tu
não pode sair do Abandono e correr o risco de esquecer,
De
omitir que os seus, continuam lá abandonados.
(Iberê
Martí)
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