Entre braços e suas bocas
Voz de fonte, mão de berço
Estruturas tremidas,
desbotadas
Vivas saudades de um terço
Prédios servem aos pássaros
Nas janelas brotam flores
Vidros derretem, luz sol
Carros sem gasolina ou cores
Nas ruas cheiro de orvalho
Asfaltos coberto de folhas
Placas com nomes antigos
Raízes refutam escolhas
A cidade ocupou o abandono
Fez floresta, ganhou vida
Livro antigo em páginas viradas
Rascunham novas avenidas!
(Iberê Martí)
Nenhum comentário:
Postar um comentário