Meu calcanhar
desprotegido
Vaga
por vários lugares
Vazio
em campos temidos
E amante
dos luares
Meu calcanhar
desprotegido
Caminha
junto a corrente
Como
o olhar surpreendido
Ante indiferença do indigente
Meu calcanhar
desprotegido
Pouco
é dono de minhas palavras
Quando
o silêncio interrompido
Roubam
o ouro de minha lavra
Meu calcanhar
desprotegido
Mal sabe
as visões de tândera
Por todo
o tempo percorrido
Fez
se velha, a Nova Era!
(Iberê
Martí)
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