sábado, 11 de janeiro de 2014

Quando eu crescer


Ontem eu ganhei um presente
Um livro com formato de borracha
Espelhei não no formato, mas grudei na função
- Me inspirei nas disfunções -
E descobri que crescemos para virar pau-seco
Foi quando de repente apaguei tudo
E escrevi no muro: o senhor não é mais muro!
De ontem em diante é uma crianças transfigurada em borboleta
Terás asas e implodira o invisível
Terás garras e abraçará o impossível
Terás olhos para reverter o imprevisível
Terás ouvidos para entender o incompreensível
Terás mente de criança para pau-seco não apropriar-se de ti
Serás o muro da liberdade!!


(Iberê Martí)

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