Este
silêncio que se debruça
Em Minh
‘alma
Indivíduo
indivisível de um todo.
Tão
simples é a verdade,
Fronte
nossos olhos.
Oh, Silêncio
que acalenta e,
Liberta
Espiar
por uma janela, um suspiro e a descoberta
Tudo
agora é novo,
Renovado
e revogado.
Não
resta nem um lampejo de ontem
E o
amanhã são apenas conjecturas.
(Nem
importa o mais, o maior, o caminhar.)
No
silêncio ao ouvir minha respiração
Ofegante
Ludibriando
o equilíbrio pêndulo que me compusera,
[compõe o peito dos
poetas.]
Perdido
me encontro,
Assim
como pondera.
Linear
cintilante e singelo no olhar de uma Bela
Que
candura Minh ‘alma,
Afaga
um profundo silêncio.
Assim
trepidam os agudos
Tímpanos
a contestar
Aconchego.
O
grito exorbitante,
Na
prisão de meus olhos que vasculham
Em silêncio,
resplandecer!
(Iberê
Martí)
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