O povo das vilas e das aglomerações,
corre perigo de vida em seus barracões,
o Capital explora os céus,
mas não resolve o caos do povo do chão,
parte da humanidade esquecida,
só lembrada pela televisão,
depois da tragédia ocorrida,
devastando vidas e construções.
A fúria da natureza,
não escolhe onde atuar,
mas a política negligencia,
quem no morro habitar,
esse povo das vilas,
está a décadas a esperar,
que alguém por eles olhe,
antes da chuva de novo chegar...
(JOANA CAJAZEIRO)
Nenhum comentário:
Postar um comentário