quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Colibri


Nos passos de suas penas, plumagem de beija-flor, Colibri
Assovia mansinho, esse sangue latino
Vai refazendo a canção, reversos de um peregrino
Eu menino, abestado (sou besta), fico há ouvir
E cantar...
Os lírios (são meus colírios), minhas viagens, meu Colibri.

Atrás de seus olhos se escondem tons de violetas
A retina verde camufla pele em “venetas”
Seu brilho de colibri é meu destempero
Adjetivos e verbos (delírios de lírios) formam meu exagero
Há Cantar....
Os lírios (são meus colírios), minhas viagens, meu Colibri.


(Iberê Martí)

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