São
só palavras ao vento
Banhadas
por águas da chuva
Que
numa corrente de frio
Veio
soprar no Brasil
Aproveitou
a noite sem lua
E o
silêncio na floresta
Gritou
um barulho de trovão
Com
a força de um tsunami
A
firmeza de um terremoto
E a
violência de um furacão
E o
grito agudo no peito
Silenciou
terra e mar
Mas
eis que pelas seis
a
chuva deu uma trégua
E
por trás do belo horizonte
De
montanhas e serras azuis
Ouviu-se
um pássaro cantar
As
monções cessaram
Os
terremotos pararam
O
que era caos virou paz
A
chuva saciou a cede
Da
terra brotando uma flor
E de
trás da mais alta serra
O
radiante sol despontou
(Stéphano
Diniz)
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