sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A andorinha


Pôr do sol, andorinha reativa silêncio
Quase mônoda, andorinha regurgita tudo que vê
(re)vê, relê, e reluta...
O sol se esvai, como desde sempre
(quanto tempo?)
Andorinha só vos resta observar,
[Candurar crepúsculo]
que espera doutra hora,
outros tempos.
Em silêncio esquece
O abandono de tudo que andorinha
seu preço, deverás
esquecer
Sol quando (re)nasce... e,
Andorinha alça voo
Ao Novo Horizonte
Que apenas, andorinha
Vê e Lê,
Até se perder...
Na solidão do silêncio
No abandono edificado das cidades!


(Iberê Martí)

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