Minha loucura é racional,
Minha metamorfose é controlada.
Não me nego nenhum desejo,
Não me paraliso pelo medo,
Não aprendo com o passado,
Provo, arrisco, risco e erro.
Permito-me a minha máxima liberdade,
Até que a liberdade se torne minha prisão.
Sou poesia inacabada,
Sou criada e recriada,
Fruto do eu, meu mundo
Fruto dos outros, meus espelhos.
(JOANA CAJAZEIRO)
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