O menino
gastava horas ali, sentado sobre a sola do calcanhar
Tacando
pedra Nágua
Ondas
circulares geradas plano tridimensional,
expande
pro incontável
O menino
tinha habitat e hábitos variados
Escapulia
pra fora prosas sinceras e limitadas
Logo
balizava nova condição estima
Sem preço
algum, apenas pra variar o hálito
Grandezas
ínfimas atraem a visão dos cegos
Maldade
pura a inocência d’água em expansão
Pra saltar
fora outro peito
[escapa
a boca e multiplica]
O teu
pensamento foi roubado pelo universo
Larapio
sequestrador de trova
Melhor
seria compor meu silêncio
Espelho
na água reflete que sustenta o menino:
Aos
Olhos do lago benquisto
Feição,
uma pequena descoberta
(Iberê
Martí)
Nenhum comentário:
Postar um comentário