Muitos
anos sobreviveu assim
Lançando
palavras inúteis ao Vento, ao léu
Adorava
aglomerar multidões para impor inutilidades
É
foi se tornando inútil (quase um inútil consciente.)
Desperdiçava
palavras quase sempre - o desperdício tomou norma
Depois
compunha em silêncio profundo (encharcava o travesseiro)
Lamentando
o amontoado de inutilidades (re)ditas, a língua
Quem
plantou a semente do Medo e colheu Ignorãça?
Mundo
dos mudos é indiferente, simplesmente
Lá os
ignorados vivem. Ignoram a inutilidade das Palavras
Adicionam
virgulas ao final das frases, em fases reversas
No
peito abriga um pássaro, que ainda não aprendeu a voar!
(Iberê
Martí)
Nenhum comentário:
Postar um comentário