quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A moça que pensa


Há um vazio latente, uma enorme ausência
Ardente brasão clama por resistência
Moça que pensa, com toda certeza
Existe sim, algo além, pós beleza...

A Pura lembrança que deixa sem prumo
Incandescente canto, martírio sem rumo
Aos dignos de astúcia, melindrosa maldade
Misterioso segredo evoca calamidade

Vago caos invade, os nossos defeitos
 O que é perfeito por si? Acalenta o peito
Portas arrombam a distante presença
Lá onde sobram sorrisos e falta indiferença...

Mora a moça que pensa
Viver sem Domínios
Conquistar,
Liberdade!




(Iberê Martí)

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