Sonhos seres incômodos que invadem o nosso descanso
Atravancando
nosso sono com suas fantasias e delírios
Tenho
suspeito muito tempo, intrometidos
Que
nos provocam com suas perguntas e histórias inacabadas.
Um
vez, menino ainda, percebi que os sonhos fazem parte a Novidade
Ou,
as vezes, reflexo nossos medos e temores...
Quantos
sonharam com áreas do conhecimento a pouco exploradas?
Uma
vez mesmo, em sonhos, estive fronte a moléculas e partículas fotoquímicas,
[ainda
desconhecidas... flutuei em ligações simples e duplas]
Conversando
com alcaloides, flavonoides, taninos e resinas resignadas
Estruturas
oxidavam meu universo paralelo como nunca antes visto
És
que havia descoberto a fabuloso mundo das partículas interplanetárias
Que
nos compõem, essencialmente em óleos sólidos radiativos
Foi
num susto, um breve relato que conversei com hidrogênio
[presente
no peito, fundo]
Tinha
sonhado com uma moça de vista, vestida calafrios
A Moça,
mesmo a distância invadiu meus sonhos misteriosamente
Como
nunca antes nas terras dos sonhos meus: desbravadora de mares?
Ela apareceu
muda no silêncio, pois jamais ouvi sua voz...
[mas
estava ali precisamente, Mística: quase bruxa]
Cavalgando
passos imprecisos, e vislumbrada com sorrisos simbólicos
Eu
como cético em marquise, participava fora,
Do
lado avesso, meu próprio Sonho...
Quando
acordei, sonâmbulo profundo tomou conta minha alma
És que
o sonho havia relatado luz ao que meus olhos fizeram cego
Havia
a oportunidade conhecer uma moça diferente, realmente
É
escapuliu as minhas mãos, como todos os sonhos, inacabados
Evadiu
pra embernar no infinito ares, embrenhar outros, Sonhos!!!
(Iberê
Martí)
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