Desde
criança tive um querer de borboleta
Sempre
olhei além da metamorfose, fronte a vaidade
Enxerguei
o óbvio e muitas vezes ecou um grito cego
Auto-amputei
diversas maneiras e regenerei feito calango
Aprendi esquecer, e a doutrinar o ego
O tempo
passou, os anjos surgiram, já estava cansando
Sumiu
o Eu, brotou no peito solidão
Agonizo
a inércia no Refúgio dos Calados!
(Iberê
Martí)
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