Noite
intensa candura
Esta
dama que consome
Madrugada
fria e,
Escura
Mistura
antiga moderna
Viver
noite, Noite fraterna
Incômoda
esse silêncio madrugada
Viva
Madrugada
abrigo dos desocupados
Nela
produz e sofre calada
Outros
tempos reconhecerá
És
luz
Clama
madrugada zelo materno
Chama
por ti, completa sublime
Como
um guri descobre eterna
Namorada
Pois
é em ti, Madrugada
Que
a vida enxerga e caminha
Perfaz
sozinha em o seu,
Silêncio
Madre,
madrugada
No
alvoroço Solidão
Coração
tolo pula e saltita
Há
tua presença
Sem
a ausência dos mitos
Sustenta
meu grito
Mudo
e latente, Viva...
Madrugada
Amada!
(Iberê
Martí)
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