sábado, 27 de julho de 2013

Madrugada


Noite intensa candura
Esta dama que consome
Madrugada fria e,
Escura

Mistura antiga moderna
Viver noite, Noite fraterna
Incômoda esse silêncio madrugada
Viva

Madrugada abrigo dos desocupados
Nela produz e sofre calada
Outros tempos reconhecerá
És luz

Clama madrugada zelo materno
Chama por ti, completa sublime
Como um guri descobre eterna
Namorada

Pois é em ti, Madrugada
Que a vida enxerga e caminha
Perfaz sozinha em o seu,
Silêncio

Madre, madrugada
No alvoroço Solidão
Coração tolo pula e saltita
Há tua presença

Sem a ausência dos mitos
Sustenta meu grito
Mudo e latente, Viva...
Madrugada Amada!


(Iberê Martí)

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