Horizonte
que vista, avista
Procuram
imergir a conquista
Oceanos
sonham as escondidas
Camuflam
as almas reprimidas
Vassouras
carreguem ao vento
Amaldiçoa,
aprisiona outro relento
Rumo
seguir? Qual a coordenada
Acompanhante
a gargalhada
Pretérito
imaginário sangrento
Apagamos
a ideia e o movimento
Plantamos
espinhos nas flores
Acorrentamos
bordões, meros valores
Amores
formulem nova rebeldia
Cigarras
ciganas em cantoria
Desejos,
poderes viril contento
Deserto
frio, silencioso rebento
Saltimbancos
de vossa magia
Vestes
vestidos vasta alegoria
Visionárias,
videntes da natureza
Amantes
cândidas da pura pureza
Perdido
em terra, céu e mar
Navegante
idealista a navegar
Caminhando
relva molhada
Jangada
sem prumo, encruzilhada
Dolorosas
e notórias fantasias
Acalentam
o destempero dos dias
Nas
cinzas as asas da inquisição
No peito
pula, redime à exclamação
Aonde
andam? Cadê as bruxas
Inocentes
sorrisos e suas astúcias
Primavera
ou em outra estação
Pra donde
sopro meu coração!
(Iberê
Martí)
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