Flor jambo cor,
cachos e traços de anjos
Auréola dourada
cerca seu dom; fitar teu destino
Querubins carregam
seus laços, garbo escol
Contidos ponteiros,
desajuizados sorrisos
Covinhas caminham em
suas graças, esplêndida
Perco meus olhos em
seus passos incertos,
Passos firmes imprecisos,
alçam voo em sua voz
Flutua em nuvens,
vogar nos olhares que lança
Contida. Lóbulo perfumado:
és néctar divino
Fragrância materna,
diva essência sublime
Teu brio. Esse brilho
simbólico, candura grega
Pose de sutil elegância,
esbelta e destemida
Recear o cárcere, masmorra
avidez
Escritura cravada na
terra, gravura genuína,
[és o último sinal
dos deuses e dos tempos]
Cálice da vida, abelha
rainha, fera querida
Mensageira abstrata
dos céus, fidedigna
Lábios sagrados: Letras
dos serafins!
(Iberê Martí)
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