segunda-feira, 17 de junho de 2013

A poesia não morre

Você pode até matar o poeta
Mas não matará a poesia
Se esta for sua meta
Vá para outra folia
Você nunca conseguiria
Deitar a espinha ereta

Mesmo o poeta deitado
Continua a pena na mão
Mesmo o artista calado
Seus murmúrios ecoarão
Mesmo trancado o portão
O poema será recitado

Mesmo que rasgue o papel
A idéia ainda paira no ar
Mesmo que quebre a vitrola
Não conseguirás nos calar
Nossa voz é muito maior
A poesia recitada de cór
E não pararemos de cantar


(Stéphano Diniz)

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