Quem
em um abraço (único), totalidade se abrace
Que
encontre o elo perdido, que em Terra se ache
Reencontre
outros caminhos pro mundo, meu deus.
Que
os pergaminhos sejam escritos em rochas
Que
(re)faça outro futuro (além da pele animal)
Que
acreditem pra vida: na Vida; há vida!
Que
os Ventos dos tempos nos levem
Por
ente os mares (adentro) entreguem
Que
carreguem os leves poros das pedras, os ares
(Solidas
as águas escorrendo os tormentos)
Que
as rachaduras e frestas ao perceber... os Entendidos,
Não
se calem: pois na Vida; há vida pra se viver!
Que
os loucos esquisitos não desistam das Chamas
Que
novos malabarismos imperfeitos inventem.
Vamos
juntos nesta corda bamba (em lampejos de fogo)
Neste
cabo de guerra oculto, jogando o jogo
Pois
até mesmo na guerra existe vida (esperança; crianças)
Há
muito mais Vida, pra se viver!
Que
não sejam relatos relapsos de Verdade nas Águas,
única
fonte de vida. Apreende: que fique o sonho na Poesia
Lampejos
risonhos encantam crepúsculos em fases
Resistentes
à iluminação do viver (e amorfas)
Pois
os que se enchem de todo o conhecimento e ciclos...
Acreditam
em vazios; seguem cegos, os Poetas: na Vida; há vida pra viver!
Que
passe logo a experiência latente da vivência
Orgânica,
nossa carência transborde em paz
Que
o debilitado seja um tonto capaz
(De
superar suas crises em circunstância mordaz)
Os
que almejam mais que Estados Pátria Nação
Que
acreditam na Vida, vivida: canções pra viver!
(Iberê
Martí)
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