O seguro
morreu de velho e de desgosto
Idade nas
costas, lágrimas pelo seu rosto
Pra que
tanta primavera, ver tanto agosto
Ver a vida
toda passar, do encosto da cama
O careta
morreu de vontade e de vergonha
Vergonha
de quem nada faz, apenas sonha
Vontade de
viver a vida menos enfadonha
Mas viveu
vida tristonha, terminou na lama
O
acomodado morreu sem conhecer o mundo
Não
sentiu o vento, um sentimento profundo
De quem é
feliz, mas é visto como vagabundo
Não
sentiu perfume da estrada, da bela dama
O louco
morreu cedo, mas antes disso viveu
Tinha fé
religiosa na vida, tinha amor de ateu
Rodou
mundo, amou, chorou ,sorriu, sofreu
E conheceu
a emoção
sublime de quem ama
(Stéphano
Diniz)
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