sexta-feira, 14 de dezembro de 2012



A imperfeita perfeição da vida...
O azar do operário
O astuto, o otário
A malandro honesto
O falso modesto
O esperto brincalhão
O observar do ladrão (de sonhos )
O andar do malaco
O forte que é um fraco.
A bela mal feita
A feia, a desfeita
A busca infinita
A sorte maldita
O papel, a atriz
- nem pensa no que diz!
Tudo quanto é imperfeito
Em perfeita sintonia,
seguindo a sincronia Noturna...
Ofuscando o pesadelo da luz
Lubrificando a razão miscigenada das “ideias”
Sem isso em muitas, muitas doses...
Mais, muito mais, chatos seriam os Dias!

(Iberê Martí)

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