Siriema, minha pequena
Eu escrevi um poema
Em tupi...
Nem sei se lhe escutei
mas, cego há vi e me encanta
No canto de seu silêncio,
nó garganta.
nó garganta.
Flecha de seu sustenido, tom
estabilidade de suas penas.
Pernas,
tortas, armadas em arcos.
Estes versos eu canto e planto...
Encontro, na paz de seu pranto
teu semblante sublime.
Miscigenada mistura de poesia
e rebeldia...
És um singelo poema,
- pequena topete -
- pequena topete -
em tupi “nhandu”,
Siriema!
(Iberê Martí)
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