Não sei se quero voltar pra Lavras
Saudade de longe, repulsa de perto
Quanto mais penso, menos sei ao certo
Se essa cidade que me guarda palavras
Sábias e belas, pintadas em telas
Penduradas nas paredes de Lavras
Palavras na boca, Lavras no peito
Saudade louca, por ti guardo respeito
És mãe
adotiva que protege meu leito
E guarda na boca doces Lavras Palavras
Com paredes de serras e do Grande Rio
Abriga minhas brincadeiras e desvarios
Cercadas de montes, bodes e cabras
E logo essa terra de Ipês e Escolas
Aceita minha vida superficial e tola
Vida artificial com dinheiro materno
Em diferentes palavras, céu e inferno
Em diferentes lavras, chinelo ou terno
Vivendo uma estória de favas contadas
Muitos prazeres e muitas palavras
Muitas pa lavras, pralavras, lavras
Pra lá, estou indo palavras
E guarda na boca doces Lavras Palavras
Com paredes de serras e do Grande Rio
Abriga minhas brincadeiras e desvarios
Cercadas de montes, bodes e cabras
E logo essa terra de Ipês e Escolas
Aceita minha vida superficial e tola
Vida artificial com dinheiro materno
Em diferentes palavras, céu e inferno
Em diferentes lavras, chinelo ou terno
Vivendo uma estória de favas contadas
Muitos prazeres e muitas palavras
Muitas pa lavras, pralavras, lavras
Pra lá, estou indo palavras
(Stéphano Diniz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário