quarta-feira, 26 de setembro de 2012





O mundo em uma praça
A graça no seu Ser
A multidão, e eu no “canto”
Tentando entender
As fontes de seus Tagetes... patulas de seus lírios,
Angústia e o querer
Árvore que sustenta o ninho
Sábia há de saber
Assovio raso, o aviso na espreita.
A migalha de pão na mão da criança
O alimento do bebê, o bêbado... e os pássaros!
A praça é minha, a praça é nossa, na praça possa:
Proteger das cercas...
Proteger dos murros...
Do eu, me proteger!

A praça é uma república pública
Do povo sem “poder”
Na praça o teu sorriso
Se permite transcender
No peito a bateria
“Marca-passo” sem saber
Os sonhos de um mendigo
A moça que luta, reluta seu destino,
Acordar em praças com suas repostas
E os delírios amarelos, nos ipês
A praça é minha, a praça é nossa, na praça possa:
Proteger das cercas...
Proteger dos murros...
Do eu, me proteger!

(Iberê Martí)

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