domingo, 29 de abril de 2012




Neste sítio tem energia
-positiva monofásica-
elétrica de calor humano...
“Tevicando” os acordes, da árvore da vida.
Nesse recanto tem “Cabelim”
Lua cheia e meia, e “Passarim”,
no dedilhado, da viola, o “Pedrin”.
Na janela do constrangimento tem a Cedrela
fissillis observando a corrente:
A água no córrego...
percorrendo liberdade.
Nessa casa tem Paineira
“barriguda” curtindo o som
E o “Perna” do fogão-a-lenha
A queimar o Cajon.
Nessa terra todo dia tem garoa
O vento... escorrega levemente os pingos nas folhas
e a brisa, na melodia de um “All star”.
Nesse refúgio tem gente sambando,  e perfume de moça
“Gaita gaitando", “Binho”, “Alá-Djavan”, “Pará”, “Gil”
E tantos outros, desatento que sou, possa ter esquecido.
Nesse abrigo também tem segredo,
escondido no “porão” das utopias:
O baú da felicidade!
Não sei se tem nome esse lugar
-nem adjetivos, no dicionário, que o “caibam”!
Mas tudo que necessito encontro por lá:
Amigos; poesia; conversa sadia;
sabedoria... e o “escam-Gal”!


(Iberê Martí)


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